quinta-feira, 10 de maio de 2012

permita - se !

Esqueça do pudor, das vontades e dos desejos. Me encare nos olhos, como se eu jamais tivesse sido tua e como se nunca pudesse ser.

Me olhe sem medo e não desvie o olhar. Leia o que se passa na minha mente, tente me descobrir. Permita que o silêncio fale por nós dois e que, além dele, só se escute nossa respiração e nossos corações.

Mergulhe no meu olhar, entre sem bater e permaneça por um tempo. O tempo que quiseres, o tempo que for preciso.

Tenha medo de piscar, como se num piscar de olhos, eu pudesse não mais estar à tua frente.

Me encare como se fosse a última vez. Me encare como se jamais fosse me ver de novo e me deseje. Me deseje pra sempre.

Aproxime-se. Toca-me suavemente o rosto e beija-me a testa. Suspire nos meus ouvidos e sussurra: "te quero agora e te quero pra sempre".

quarta-feira, 9 de maio de 2012

    Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos. Simplesmente quando eu acordo decido que quero ser feliz, mas alguns ainda cismam em querer borrar minhas cores. Muito menos tenho culpa se o meu sorriso é verdadeiro, espontâneo e acontece por motivos bobos, mas especias pra mim.

    Não tenho culpa se meus passos nem sempre são firmes. Eu não sou perfeita. Eu tropeço e caio de vez enquando, na verdade, caio bastante e isso não me machuca. Tenho certeza que a cada tombo eu consigo levantar mais forte.

    Meus olhos tem tido um brilho bem mudado utimamente. Eles brilham diferente e intensamente à cada dia e começo a me preocupar. Tenho medo da velocidade dessas alterações.

    Na minha melhor concepção de 'mundo completo', não consigo entender a existencia de algumas pessoas, apesar disso não me preocupar tanto. O que eu menos consigo entender é o porque de certas atitudes. Ok. O mundo não é dos mais justos mesmo.

   Ainda sim, tenho bastante lápis de cor e várias pessoas com bastante deles também. Pra quem quiser pintar um pouco mais de alegria na vida, até empresto os meus. Empresto. Só, por favor, não tentem borrar os meus dias. Eles estão ótimos pintados da cor que estão.

'Não corra atrás das borboletas"

   'Não corra atrás das borboletas'. Essa frase nunca tinha feito sentido pra mim, até um tempo atrás. Sabe, quanto mais se almeja as coisas, quando mais se quer as coisas, quando mais se torce, retorce, mexe aqui, vira ali... Mais as coisas dão errado! As coisas acabam não acontecendo como foi planejado.

    Joguei tudo pro alto. Liguei aquela tecla pra ser mais feliz. E não é que funciona? Simplesmente parei de correr atrás das pessoas, das coisas. Estou vivendo um dia de cada vez, minuto por minuto sem criar expectativas em cima de momentos absurdos, de acontecimentos improváveis. Só pra ver o que acontece.

    Acontece é que quando não se espera mais nada do mundo, quando não se espera mais nada do tempo, ele chega de mansinho e te surpreende. Como se quisesse jogar na tua cara que ele é capaz sim! Como se a minha indiferença causasse a tirania dele e, mais do que nunca, ele (o tempo) tenta mostrar tudo que pode fazer, que pode dar conta. Como se quisesse que eu voltasse a correr atrás...

    Mas quer saber? Não vale a pena. O tempo é bem mais teu amigo quando você simplesmente não conta mais com ele.
  "Veio alguém, bateu na porta. Vacilei, não quis abrir.
    Pensei que fosse a saudade, que veio me perseguir.
    Bateu de novo com força, mas depois, não insistiu.
    Desceu as escadas correndo e, para sempre, partiu.
    Partiu deixando escrito essas palavras fatais:
    - Sou a felicidade, e não volto nunca mais"
Olho para os lados. Beijinho pra cá, mãozinha dada pra lá, "meu amor" daqui, "meu amor" dali. Casais super apaixonados, pessoas felizes. Estou entrando em crise. Meu corpo está com abstinência de namorado.

Eu queria arrumar alguém que me faça tremer as pernas. Alguém que me mate de cócegas, alguém que durma de conchinha, alguém que tampe meus olhos, pergunte "adivinha quem é" e me dê um beijo apaixonado logo em seguida. Alguém que me tire o fôlego só de chegar perto. Alguém que me abrace forte, que me cause arrepios, que diga "te amo" bem baixinho no ouvido.
Alguém que tenha brilhos nos olhos sempre que me ver, que sorria o seu melhor sorriso sempre que está comigo. Alguém que brinque de ser criança, que faça bolos de chocolate e se lambuse. Alguém pra andar de mãos dadas na praia. Alguém que me pegue no colo, me rodopie, me faça rir. Alguém que "chute" água do mar, que role na areia. Alguém que encare nos olhos.
Alguém pra quem eu possa contar coisas inúteis sem que faça cara de "que tédio". Alguém que se interesse pelos meus assuntos inúteis, que me escute, que me aconselhe.
Alguém que respeite meu silêncio.
Alguém que me beije o pescoço, me pega forte e me faça ir às estrelas.
Alguém que eu possa deitar no colo, no banco da praça, e contar causos de minha infância. Alguém que gosta de ficar olhando a lua. Alguém que goste de poesias.
Alguém que me faça surpresas e que me permita fazer surpresas. Alguém que me faça sentir a única mulherdo mundo. Alguém que diga "estou com saudades", mesmo tendo feito apenas dez minutos que me viu. E que eu sinta vontade de dizer "estou com saudades também".
Alguém que goste de bater fotos engraçadas, que ria de si mesmo, que conte piadas e ria das minhas piadas sem graça.
Alguém que me deixe - um pouco - envergonhada.
Alguém que me faça perder horas na frente do espelho, trocando e destrocando de roupa para poder estar perfeita e que, depois de tanto trabalho, me olhe dos pés a cabeça e diga "como você tá linda".
Alguém que me faça carinho e me veja dormindo. Alguém que me beije a testa, que me pegue pela cintura, que suspire no ouvido.
Alguém por quem eu possa ser criança e, também, mulher.
Alguém que faça loucuras, que não se importe com "platéia". Alguém que me surpreenda de vez equando. Alguém que me leve para caminhar nas nuvens.
Alguém que me chame de 'minha'. Alguém que eu possa chamar de 'meu'.

duvida!

É aquela velha pergunta: como tentar tirar da cabeça o que insiste em permanecer no coração???

(se alguém tiver alguma resposta, dica, macumba, simpatia... imploro para saber!)

"o que é o amor?" (daí vem o título super original deste post.)

A apresentação começa com uma explicação: "Esta foi uma pesquisa séria feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos:"
Ok, ok. Se dizem que é sério, proseguimos...

- Amor é quando alguém te magoa e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos. (Mathew, 6 anos)
Se essa pesquisa é realmente real ou não, eu não tenho a mínima idéia. Mas até que o menininho tem razão, vai? Um enter....

- Amor é quando uma menina coloca perfume e o menino coloca loçao de barba e eles saem juntos e se cheiram... (Karl, 5 anos)
outro enter...

- Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras... (Lauren, 4 anos)
Eu realmente fico impressionada com a 'pureza das respostas das crianças'. Eu nunca, em qualquer hipótese, consideraria isso uma forma de amor. Preciso rever meus conceitos...
e outro enter...

- Amor é como uma velinha e um velinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo! (Tommy, 6 anos)
O que posso dizer disso? Meus avós realmente se amaram, e eu queria um amor que nem o deles.
enter.

- Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente. (Billy, 4 anos)
O que um menino de 4 anos pode saber do amor? Eu nunca reparei na forma das pessoas dizerem ou deixar de dizerem meu nome... Vou prestar mais atenção aos detalhes.

- Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela. (Chrissy, 6 anos)
Profundo. Não! Não estou ironizando a garota não. Ela deu um exemplo bem simples de amor e uma cara nova àquela velha definição: amar é dar sem esperar nada em troca...
e mais um enter!

- Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. (Nikka, 6 anos)
Preciso primeiro aprender a amar um amigo que eu não gosto. Ô tarefinha difícil...

- Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso. Aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda. (Samantha, 7 anos).
Uma das melhores definições que eu li. Ainda fico na dúvida se isso foi realmente dito por uma menina de 7 anos... Será possível?

- Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de Deus. Mas o amor de Deus, junta os dois. (Jenny, 4 anos)
Nada como o amor do Pai...

- Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo. (Cindy, 8 anos)
Também é amor de pai. Falando nesse amor de pai, já repararam que para nossos pais tudo que a gente faz (por pior que você seja) é sempre perfeito? Sempre lindo? Sempre impecável? Tenho dó do meu pai, que sempre me aplaudia quando me ouvia cantar... (Sim, sim. Eu sou uma lástima.) Ah! Outro enter.

- Não devemos dizer eu te amo, a não ser quando realmente o sentimos. E se sentimos, então deviamos dizer mais vezes. As pessoas esquecem de dizer que amam. (Jéssica, 8 anos)
E é exatamente esse amor da boca pra fora que eu estou cansada de ouvir... Vou dizer isso para as pessoas. Pra ver se um ou outro ser se toca e para de iludir...

- Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não" (Patty, 8 anos)
Me senti uma virgem no quesito amor. Eu, com quase 12 anos a mais de experiência... Está vendo Maria Fernanda! AMAR é dizer NÃO! Não, não e não!!! (um dia eu pego prática)

- Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro. (Mary Ann, 4 anos)
Por isso que dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. E eles são mesmo!

E o e-mail foi rodando, com mais algumas definições de amor...
Vou fazer um pouco menos de cara feia quando eu ver aqueles 315487784125248 de e-mails em pps para ler. Ou, quando eu lê-los, eu ler mesmo! Sem apenas ficar dando enter e ver se tem figuras, piadas ou qualquer outra coisa que não acrescentam nada na minha vida.

Aguá fria

Existem momentos em que não se tem nem força para enxer os olhos de lágrimas e chorar...
Você tem aquela certeza, que se derramar meia dúzia de lágrimas, você vai se sentir melhor, mas por mais que você queira, que você sofra, que seus olhos enxam de lágrimas várias vezes, elas teimam em não cair...
A chuva que caí lá fora, parece responder pelas minhas tristezas que insistem em não chorar...
A coisa mais surpreendente que - hoje - me acontece, é conseguir reunir todas as forças para sorrir e tocar adiante, mesmo depois do mundo ter caído em cima da minha cabeça. Tem que ser, não é? Afinal... A terra ainda gira, as horas ainda correm... e cada minuto passado, é muito tempo disperdiçado. Pior de tudo, é ter que fazer de conta que nada tenha acontecido pra qualquer alma que esteja à minha volta..

Regrinhas básicas para eu viver melhor:

- Não servir de step para os outros!!!
- Quanto os outros disserem que estão mal, apenas erguer a cabeça e dizer: "Eu também!!!"
- Não tentar agradar os outros.
- Não ser uma pessoa tão expansiva.
-Aprender a dizer NÃO!!! NÃO!!! NÃO!!!

coisa do destino.?

Cada vez menos eu acredito no destino.

Ele nos prega peças. E os sinais que ele (diz que) manda não são tão decifráveis assim... Desisto de tentar interpretar o meu destino (ou de acreditar que tudo é obra dele).
Toda vez que acho que estou no caminho certo, eu vejo um muro na minha frente escrito "fim da linha", "game over", "tente pelo outro lado"... É um labirinto. Que eu tento, tento, tento e sempre acabo no mesmo lugar (ou seja, no início).
Os amores são como os beija-flores. Se deixar um pouco de açúcar todos os dias na janela, ele virá todos os dias (ou a maioria deles) e provará do seu mel. Mas se você deixar de enxer a compota do beija-flor, ele irá procurar outra pessoa que dê o açúcar qual precisa, mas que, no entanto, não vem mais da tua janela.
Depois, por mais que você ponha flores, "méis" e açúcares todos os dias na janela, aquele beija-flor poderá não voltar mais.
Virão milhares de outros. Mas aquele? Aquele que você alimentava? Esse poderá não aparecer na tua janela nunca mais... mas não custa continuar tentando...)
Conheci um outro lado meu. Uma outra Tiele Pippi que até então nunca tinha dado as caras. Uma Tiele indefesa, 'pequena' e (muito) confusa. Covarde?
Utimamente meus dois 'eus' estão brigando, todo dia, pra mostrar quem é mais forte, quem tem razão e aonde eu serei mais feliz. Pior, é que no meio desses dois 'eus' meus, estou eu. Sem saber pra que lado ir. Confuso? Quase nada. Pra vocês E pra mim- Principalmente.
É vergonhoso essa dupla 'personalidade'. Esse vai e volta de 'querimentos'. Uma hora querer uma coisa, outra hora ter a certeza de outra. E ficar nessas idas e vindas de vontades, de desejos. De medos.
Com tantas caras que 'eu' tenho, eu acabo me olhando no espelho e nem sequer sabendo qual a minha identidade. Não falo de identidade daquela com foto e numero e coisa e tal.. Não. É identidade de dentro. Quem eu sou e quem eu quero ser.

- o futuro não deveria existir. gente não deveria se preocupar tanto com ele. Seria tããão mais fácil

segunda-feira, 7 de maio de 2012



“(...)Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para vc, para mim.
P.S.: Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem vc nem eu somos descartáveis.
E amanhã tem sol!"


_ Estou preocupado com você!
_ Por que?
_ Porque você continua estranha...
_ Ser ou estar ou continuar estranha... é tão preocupante assim?
_ Muitas vezes é...
_ Não se preocupe!
_ Como você está?
_ Não estou...
_ Como assim não está?
_ Assim mesmo, não estou
_ Assim como?
_ Sem “comos”, nem “assins”, sem “estar”...
_ Hum... (pausa). Você está triste?
_ Não!
_ Está com algum problema?
_ Não!
_ Me conta algo bom então...
_ Por que quer que eu te conte algo bom?
_ Oras por que? Porque quero saber de você
_ E o que quer saber de mim?
_ Quero saber como você está. Está estranha...
_ Então já sabe como estou
_ Como?
_ É, disse que estou estranha
_ E por que está assim?
_ Assim como? Estranha?
_ É...
_ Será que é por que “chove lá fora e aqui faz tanto frio”?
_ É?
_ Não
_ Então por que é?
_ Será que tudo tem um por que?
_ Não tem?
_ Achava que tinha...
_ E não acha mais?

  ( Silêncio...)

_ Você ainda não me respondeu...
_ O que?
_ O que o que?
_ O que não te respondi?
_ Porque mudou de idéia
_ Mudei?
_ Ai, ai... hoje ta difícil... Deixa pra lá!
_ Deixo!

   (Silêncio...)

_ Chove por aí ainda?
_ Sim
_ E faz tanto frio?
_ Não!

 (Silêncio...)
_ Tarde demais!
_ Estamos assim então: eu: estranha! Você: preocupado! E lá fora continua chovendo...
_ Putz! Pára com isso, e me diz logo o que você tem
_ Aí que está, não tenho nada... nem rosas, nem abismos, nem pétalas, nem espinhos... Nothing!
_ Hum... Então tá! Se prefere não falar, não vou insistir. Como queira!!
_ Não quero nada!
_ Caraca! O que você quer que eu te fale?
_ Nada!
_ Você está querendo me perguntar algo?
_ Não!
_ Milagre! Você tem sempre alguma pergunta (risos)
_ É, tenho sempre... mas ultimamente ando sem me importar com as respostas... Esgotaram-se as perguntas!
_ Essa não é você. Ta doente? (risos)
_ Talvez... mas, já não dói...
_ Sabe de uma coisa?
_ Nada! Não sei de nada!
_ Desisto! To indo!
_ Como quiser!
_ Só queria entender...
_ Eu também já quis um dia...
_ E quando foi?
_ Quando ainda havia perguntas...


Ela: Oi
Ele: Diz
Ela: Nossa, você tá frio hoje.
Ele: É?
Ela: Fiz algo pra você?
Ele: Fez, você prometeu que a gente iria ficar juntos, mas não cumpriu.
Ela: Eu não tive culpa, a gente não manda no coração.
Ele: É pode ser.
Ela: Nossa, mas porque você tá frio assim?
Ele: Não tenho culpa, eu não mando na temperatura do meu corpo.